http://receitas.uol.com.br/ultimas-noticias/2011/10/30/chefs-mineiros-mostram-que-a-canjiquinha-tambem-pode-fazer-parte-da-alta-gastronomia.jhtmhttp://receitas.uol.com.br/ultimas-noticias/2011/10/30/chefs-mineiros-mostram-que-a-canjiquinha-tambem-pode-fazer-parte-da-alta-gastronomia.jhtm
30/10/2011 - 07h00
Chefs mineiros mostram que a canjiquinha também pode fazer parte da alta gastronomia
Da Redação
- Risoto de canjiquinha preparado pelos chefs e irmãos Basile
Reinventar a culinária caseira e transformá-la em pratos sofisticados tem se tornado quase uma regra entre os novos chefs. Mesmo já conhecida, a prática não deixa de surpreender os comensais, ávidos por novos sabores. E é assim, aos poucos, que produtos interioranos e desconhecidos acabam por ganhar as mesas da alta gastronomia.
Foi o que aconteceu recentemente com a canjiquinha, no interior de Minas Gerais, também conhecida como xerém, no Nordeste do país. Comumente usado na alimentação de animais e historicamente consumido por escravos e tropeiros, o produto alcança um novo patamar na gastronomia.
Durante o último Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes, realizado no fim de agosto na cidade histórica mineira, os chefs Fernando e Juliano Basile comandaram um dos jantares do evento - após serem selecionados em um concurso de Novos Talentos promovido pela organização. Na ocasião, a dupla apresentou uma receita inusitada e, para o prato principal, criou um risoto feito com o milho quebrado, servido com carré de leitão glaceado com geleia de cachaça, sobre refogado de folhas de beterraba orgânica e queijo da Canastra.
Durante o último Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes, realizado no fim de agosto na cidade histórica mineira, os chefs Fernando e Juliano Basile comandaram um dos jantares do evento - após serem selecionados em um concurso de Novos Talentos promovido pela organização. Na ocasião, a dupla apresentou uma receita inusitada e, para o prato principal, criou um risoto feito com o milho quebrado, servido com carré de leitão glaceado com geleia de cachaça, sobre refogado de folhas de beterraba orgânica e queijo da Canastra.
- Preparo do risoto de canjiquinha
O prato agradou em cheio os convidados da noite. O motivo? Tem gosto de fazenda, das coisas da terra do interior de Minas. E quem não gosta de uma comidinha que lembra casa de avó? “Pelo fato de sermos escolhidos como os únicos mineiros do Festival, achamos legal focar nossa receita em Minas, utilizando produtos simples em alta gastronomia”, explica o chef Fernando que, na verdade, nasceu em São Paulo, mas está a frente, junto ao irmão e aos pais, do Le Gourmet Bistrot, em Gonçalves, no Sul de Minas.
Segundo Fernando, o uso dos produtos regionais, como taioba e o tomate-de-árvore, é uma tendência que eles vão continuar defendendo. “Atualmente, são pouquíssimos os restaurantes que optam por buscar não só produtos regionais, mas também brasileiros para incorporar em seus menus. Falta ainda essa visão que nós temos da valorização do que é nosso, valorizar o Brasil”, destaca.
Buscando conhecer ainda mais esses sabores, os gêmeos Basile viajaram por mais de 30 dias, percorrendo pequenas cidades mineiras, com o intuito de garimpar produtos deixados de lado pela gastronomia nacional. Ou seja, quem acompanha a cozinha dos jovens chefs, pode esperar mais novidades no cardápio do Le Gourmet.
Serviço:
Le Gourmet Bistrot
Estrada dos Venâncios, nº 10 - Bairro dos Venâncios - Gonçalves - MG
Tel.: (35) 3654-1240
Serviço:
Le Gourmet Bistrot
Estrada dos Venâncios, nº 10 - Bairro dos Venâncios - Gonçalves - MG
Tel.: (35) 3654-1240
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